Ocaso... Com que beleza saúdas o Sol
Que à hora vespertina clama aflito
Que o último lúmen, o desejo proscrito,
Fosse - Antes que calasse o rouxinol...

... A lembrança da turmalina
Luz d'um amor profundo
Quis o Sol te ver... Que fosse um segundo...
Abri-vos o postigo!  - Chamem a menina!

E deitou o Sol no horizonte
Criando a lucida ponte
Entre a luz que ilumina o mundo...

... E outra luz, lampadário de amor!
Há de cantar por ti o tenor
Enquanto cede o Sol, ao sono profundo!

                                   Dedicado a Rayssa

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Observação
“turmalina” - No texto, se refere aos olhos da menina