O BUSTO DE AFRODITE
Apolo, Hermes
Rogai às Virgens Vestais, deixai as taças de Alkermes...
Vê, entre as simples Mortais
O gozo proibido - Os flancos carnais!
Pelo deslumbre, Deusa Morena
Meu querer, meu hausto
Na cobiça salaz de Fausto
Desesperei, na dor de Madalena...
Tombei o busto nu, marmóreo
Olvidei das rezas, esqueci a oração
Foste Tu a perdição
Ao pé do Olimpo, salão arbóreo...
Invejei a brisa
Certamente, a maior poetisa
Sussurrou-te e roubou um sorriso, meu único anelo!
Dizei! Esta palavra ao sábio não dita
Se forem os olhos, onde o desejo orbita
Erigi um novo busto Donatello!
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Observação
O texto retrata o conflito de um homem entre a deusa Afrodite (busto de Afrodite) e uma Mortal, a qual no final, é erigido um busto marmóreo, ainda mais belo que o de Afrodite!
André da Costa
Enviado por André da Costa em 17/03/2025
Alterado em 17/03/2025