Andre Costa
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LÁGRIMAS PUERIS
A trilha, a vereda, o caminho
O rio furtivo que flui
Mansamente à teus pés aflui
Lavando lágrimas no torvelinho!

Choravas! Ó reflexo divo!
Nunca chorou assim Helena
A lágrima de orvalho da açucena...
Tão poucas auroras e me fez cativo!

Ah, se já beijou ao Pecado, a Virtude
Se metade da alma busca plenitude
Dizei onde, perdido em versos nas entrelinhas...

Falai do rio caudaloso
Fonte, não sei, de amargura ou gozo
Dizei do beijo, cálice doce das vinhas!

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Observação
“cálice doce das vinhas” – Se refere aos lábios, ao doce do vinho
André da Costa
Enviado por André da Costa em 03/08/2024
Alterado em 04/08/2024
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