Andre Costa
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DÁLIA NEGRA
Dália! Dos aromas! Dos eflúvios
Danças ao sopro da brisa
Fausta, afortunada – Flor poetisa!
Declamam junto a ti a Rosa e a Tulipa!

Dai-me, da silente graça um único verso!
Palavras que não encontrei – E não há!
Diz-me como tombam os olhares... E quiçá
Arderá o lume, dantes tíbio e disperso!

Mas se em versos a covardia me apunhala
Ide comigo, às portas do Valhala
Mostrar-me teu mudo flerte às Valkirias...

E na singeleza que esconde pujança imensa
Orna de louros e força intensa
Capaz de render a tenacidade das Assírias!

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Observação
1 - "Dália Negra" – Flor de excepcional beleza, que exercia um encanto especial às mulheres!
2 - “Assírias” No texto se refere às mulheres assírias, do norte do Iraque da época de 1800 a.C.
Eram tidas como guerreiras e de temperamento forte, muito trabalhadoras e responsáveis no lar
André da Costa
Enviado por André da Costa em 10/12/2022
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