Sob os olhares piedosos dos santos
Que se derramam como o cair do orvalho
Perguntei a Deus se fui falho
Ao ceder, subjugado aos encantos...

Quando a ti ousei um olhar!
E sob o encantamento de Morfeu
Sonhei...  e minha alma se perdeu
Qual barco à deriva, no horizonte do mar

Diz-me se meu coração é vil
Se negar-te  é virtude do homem nobre
Perdoa, se de virtudes sou pobre
Julguei-me rico, perdido em teu olhar primaveril!