Andre Costa
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COVARDIA
Abjuro-te, ó covardia!
E como o sol desponta e enfrenta o dia
Indiferente a olhares tredos...

Volvo a ti meu olhar!
Mas diga-me!  És júbilo ou pesar?
Se doces são as uvas dos vinhedos...

Não devo do teu cálice temer o vinho
Nem a flama que se alastra ao torvelinho
Ou a corte dos teus olhos - relicários de segredos!
André da Costa
Enviado por André da Costa em 29/10/2022
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