Andre Costa
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BRISA
Brisa suave, terna
As flores reclamam tua carícia sempiterna
Hoje não senti na face teu sopro ameno...

O ósculo d´um lábio soturno
Selou com silêncio taciturno
O segredo da Brisa, do Vento e do Sereno!

E se já não dançam as folhas a ciranda
Foi porque ao pé da laranjeira - Tu, serena e branda
Roubou o afago do Vento, que se sentiu pleno!

André da Costa
Enviado por André da Costa em 26/10/2022
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